O registro genealógico de animais domésticos de interesse zootécnico e econômico para o País tem novas regras relativas à sua organização, autorização e fiscalização. Entre as principais mudanças, que se referem a animais, como caprinos, ovinos, bovinos e equinos, está implementação de normas mais claras sobre a avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de demandas das associações de ariadores, além de regras sobre a temporalidade e a forma de arquivamento dos documentos relacionados ao registro.
A descentralização de ações para as Divisões de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário; e o cadastramento no Mapa da entidade responsável pelo registro de animais domésticos para reconhecimento oficial também fazem parte das mudanças, que começaram a valer em 10 de outubro deste ano, data em que o Mapa publicou a Instrução Normativa n° 36 no Diário Oficial da União (DOU). (acesso ao arquivo)
Segundo informações no site do Mapa, as normas trazem aplicações e conceitos mais modernos a fim de facilitar o controle e a evolução do serviço de registro genealógico no Brasil. O documento também pretende alavancar o melhoramento genético animal nacional, trazendo mais transparência e eficiência nas ações.
Registro genealógico
O registro genealógico tem como objetivo o controle da genealogia dos animais, ascendentes e descendentes, a fim de contribuir para o melhoramento genético animal, por meio de cruzamentos controlados e direcionados a uma determinada melhoria no aspecto produtivo. Segundo informações publicadas no site do Mapa, isso contribui para a eficiência produtiva do animal, trazendo resultados positivos para o agronegócio nacional com qualidade nos produtos, maior oferta e menor preço de mercado.